Meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas,
o equivalente a 80% do público-alvo. Mulheres em puerpério (no período de até
45 dias após o parto) e doentes crônicos fazem parte do público-alvo.
Começa nesta segunda-feira, dia 15, em todo o Brasil a
campanha nacional de vacinação contra a gripe.
Neste ano, o período de vacinação ocorre entre 15 a 26 de abril. A meta
do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do
grupo prioritário: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois
anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade e profissionais de
saúde. Também receberão a vacina mulheres no período de até 45 dias após o
parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos
os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos
Especiais (CRIEs).
Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram
vacinadas, o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de
80% prevista. Na etapa atual, o público-alvo representa aproximadamente 39,2
milhões de pessoas. “A novidade da campanha é que, este ano, fazem parte do
público prioritário mulheres no período de até 45 dias após o parto e os
doentes crônicos. A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o
risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que
apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde porque tem
tratamento”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
SEGURANÇA - O objetivo da vacinação é contribuir para a
redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da
gripe. Para tanto, serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina,
que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no
inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). “A vacina da influenza tem a
imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas, as pessoas estarão
protegidas a partir de 15 dias. Quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar
a dose novamente”, orienta o ministro da Saúde. Feita com o vírus inativado, a
vacina é segura e a única contra indicação é para as pessoas que têm alergia
severa a ovo.
A ação do Ministério da Saúde irá contar com 65 mil postos
de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil
veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, e conta com a parceria das
três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - Ministério da Saúde e
secretarias estaduais e municipais de saúde. Para apoiar as ações de
mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o
Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24,7 milhões,
recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e
municipais.
A vacinação é feita com objetivo de diminuir o risco de ter
a doença grave. As pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar
o posto de saúde, pois há tratamento. As ações do Ministério da Saúde, em
parceria com estados e municípios, visam tanto a prevenção quanto o tratamento
e o diagnóstico precoce. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre
32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a
mortalidade por complicações da influenza.
TABELA 1
Pacientes cujas doenças crônicas tem indicação para a vacina
Categoria
|
Indicações
|
Doença respiratória crônica
|
Asma em uso de corticoides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC; Bronquioectasia; Fibrose Cística; Doenças Intersticiais do pulmão; Displasia broncopulmonar; Hipertensão arterial Pulmonar; Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade. |
Doença cardíaca crônica
|
Doença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; Doença cardíaca isquêmica; Insuficiência cardíaca. |
Doença renal crônica
|
Doença renal nos estágios 3,4 e 5;
Síndrome nefrótica; Paciente em diálise. |
Doença hepática crônica
|
Atresia biliar;
Hepatites crônicas; Cirrose. |
Doença neurológica crônica
|
Condições em que a função
respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; Deficiência neurológica grave. |
Diabetes
|
Diabetes Mellitus tipo I e tipo II
em uso de medicamentos.
|
Imunossupressão
|
Imunodeficiência congênita ou
adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos |
Obesos
|
Obesidade grau III.
|
Transplantados
|
Órgãos sólidos;
Medula óssea. |
TABELA 2
Quantitativo de doses e população- alvo por Unidade da Federação (UF)
UF
|
DOSES
|
POPULAÇÃO ALVO
|
RO
|
291.020
|
265.770
|
AC
|
157.200
|
143.557
|
AM
|
770.520
|
703.669
|
RR
|
136.330
|
124.497
|
PA
|
1.342.100
|
1.225.658
|
AP
|
118.270
|
108.002
|
TO
|
277.660
|
253.566
|
NORTE
|
3.093.100
|
2.824.719
|
MA
|
1.273.860
|
1.163.335
|
PI
|
631.800
|
576.986
|
CE
|
1.716.940
|
1.567.976
|
RN
|
641.060
|
585.435
|
PB
|
836.410
|
763.841
|
PE
|
1.823.370
|
1.665.175
|
AL
|
596.430
|
544.681
|
SE
|
387.240
|
353.641
|
BA
|
2.848.510
|
2.601.374
|
NORDESTE
|
10.755.620
|
9.822.444
|
MG
|
4.324.670
|
3.949.466
|
ES
|
748.640
|
683.685
|
RJ
|
3.785.210
|
3.456.804
|
SP
|
9.753.640
|
8.907.426
|
SUDESTE
|
18.612.160
|
16.997.381
|
PR
|
2.736.060
|
2.498.682
|
SC
|
1.649.590
|
1.506.468
|
RS
|
3.185.020
|
2.908.685
|
SUL
|
7.570.670
|
6.913.835
|
MS
|
589.770
|
538.596
|
MT
|
613.160
|
559.963
|
GO
|
1.205.900
|
1.101.276
|
DF
|
497.090
|
453.955
|
C.OESTE
|
2.905.920
|
2.653.788
|
BRASIL
|
42.937.470
|
39.212.168
|
Por Silmara Cossolino, da Agência Saúde:Atendimento à
imprensa-(61) 3315-2577/3580
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