À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
(Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós).
De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
(1 Coríntios 1:1-9)
Certo episodio de um desenho animado
chamado Snoop, um clássico nos Estados Unidos e sucesso aqui no Brasil, começa
com um de seus personagens, Lino, confortavelmente sentado numa cadeira, lendo
um livro, em silêncio. Enquanto isso, Lucy, atrás de Lino, tem no rosto uma
expressão engraçada.
“É estranho” Lucy diz para ele. “Basta
olhar para você e isso acontece”. “O que acontece?” Lino pergunta. Com,
calma, ela responde: “Sinto que estou a ponto de fazer uma crítica”.
Com que frequência você sente a mesma
coisa a olhar de perto as pessoas ao seu redor? A verdade é que, sem a graça de
Deus, todos temos esta tendência.
No livro (Orgulho e Preconceito), de
Jane Augusten, um dos personagens principais, Sr. Darcy, é descrito como um
homem “que nunca olha para uma mulher sem ver um defeito”.
Com que frequência você age com Lucy ou
o Sr. Darcy? Você crítica os outros constantemente? Você sempre encontra um
defeito quando olha para as pessoas? Esta tendência orgulhosa é um hábito
profundamente arraigado em muitos de nós, que temos semeado a auto-exaltação ao
longo dos anos.
Precisamos identificar evidências da
graça em outras pessoas. Isto significa procurar indigentemente por maneiras
nas quais Deus está trabalhando na vida das outras pessoas.
Essa prática de identificar as
evidências da graças nas pessoas é bem explicita nos primeiros nove versículos
da primeira carta de Paulo aos coríntios.
Atitude piedosa de Paulo para com a
igreja de Corinto, e a sua sincera afeição pelos crentes são profundas
demonstrações da graça de Deus, e uso a palavra “profunda”, enfática
intencionalmente. Consider a atitude de Paulo extraordinária.
É provável que nenhuma igreja que ele
serviu tivesse uma necessidade maior de ser corrigida do que a de Coríntio.
Esta igreja dava trabalho. Veja a lista de problemas sobre os quais Paulos
precisou falar em sua carta.
Erros doutrinários, divisões dentro da
igreja, imoralidade que não tolerado nem fora da igreja, estava colocando seus
irmãos na justiça por qualquer motivo e seus cultos Paulos os questionou
dizendo “Vos ajuntais não para melhor, e sim para pior” (1Co 11.17).
Existia gente que ficavam bêbados nos cultos. A igreja não compreendeu e usou
mal os dons do Espírito.
Além disso existia seria oposição ao
próprio Paulo e a sua autoridade apostólica. É difícil guiar uma igreja imatura
como esta.
Mesmo assim, no inicio de sua carta,
Paulo demonstra grande afeição por esta igreja, o que acho extraordinário. Ele
lhes diz: “Sempre dou graça a meu Deus a vosso respeito”. Por quê? “A
propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus”. Paulo
reconheceu as evidências da graça entre os coríntios, e por isso agradece a
Deus por eles continuamente. Que possamos fazer como o apostolo Paulo.
Pastor Fábio Guilhermino
Extraído do Livro: "Humildade:
Verdadeira Grandeza" de C.J.Mahaney
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