Aos 15 anos, testemunhei pela primeira vez um jogador de basquetebol marcar
um ponto para a equipe adversária. Era quase final de jogo e minha equipe tinha
a disputa nas mãos. Um a um, meu técnico começou a colocar em quadra jogadores
que raramente tinha chance de jogar.
Um dos colegas entrou na quadra muito entusiasmado. Ele recebeu um
passe, fez uma finta no defensor e correu pela quadra – na direção errada.
Tentamos acenar-lhe para voltar e gritamos para que parasse, mas ele estava
determinado a marcar pontos. E os fez, mas para a outra equipe!
Jesus contou uma história sobre um jovem que tomou o caminho
errado na vida (Lc 15: 11-32). Após pedir sua parte dos bens de seu pai, ele
“...ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe.
Ali viveu uma vida cheia de pecados e desperdiçou tudo o que tinha” (v. 13). As
coisas foram de mal a pior. Em seguida, uma grande fome se abateu, resultando
em escassez de trabalho e alimentos.
Faminto e sem dinheiro, o filho desobediente recuperou o bom censo e
voltou para casa. Para sua surpresa, seu pai o aguardava e lhe deu as
boas-vindas com abraços e uma grande festa (vv. 20-24).
O jovem não merecia, mas a história de Jesus nos lembra que a graça de
Deus se estende a qualquer um de Seus filhos desobedientes que retornaram a
Ele. Através do sacrifício de Jesus pelos nossos pecados, Ele perdoa e celebra
o nosso retorno! Ele não envergonha os Seus filhos por perderem-se no caminho.
Quando nos rebelamos e seguimos nosso próprio caminho, não demora
muito para enfrentarmos a amargura das nossas escolhas e termos dificuldade
para dar o próximo passo. O melhor passo é retornar para Deus, curvando-nos
diante dele em verdadeiro arrependimento e, então, nos embevecermos com a sua
graça e aceitação.
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