Mais de 140 milhões de eleitores devem votar neste domingo (5). Vejamos o que pode e o que não pode no dia da eleição.
É a maior eleição informatizada do mundo: 530 mil urnas eletrônicas foram distribuídas Brasil afora.
"A urna viaja em vários ambientes: desde a cabine refrigerada de um avião até o lombo de um jegue, por exemplo", explica o secretário de Tecnologia e Informação do TSE, Giuseppe Janino.
O maior desafio é a região amazônica. As imagens do Tribunal Superior Eleitoral mostram as urnas viajando de canoa para chegar em 400 aldeias indígenas. Em alguns casos, a viagem demora até duas semanas.
Onde tem eleitor, tem urna eletrônica. Isso vale também para o exterior, onde quase 354 mil eleitores brasileiros poderão votar, em 92 países. A maioria, nos Estados Unidos.
O local mais distante do Brasil para onde uma urna viaja é Tóquio, no Japão. Aqui, uma novidade para garantir ainda mais segurança na hora do voto. Pouco mais de 15% - quase 22 milhões de eleitores - vão ser identificados pela digital.
"Evita, nesse caso, a possibilidade de uma pessoa se passar por outra, na seção eleitoral”, afirma Giuseppe Janino.
A identificação biométrica será feita em mais de 700 cidades. Em três estados - Sergipe, Alagoas e Amapá - e no Distrito Federal, 100% dos eleitores serão identificados pelas digitais. Mas a apresentação de um documento com foto permanece obrigatória.
Outras regras importantes para o dia da votação: é permitido usar camiseta, broche, boné e até levar bandeira com propaganda de candidato, mas é proibido se manifestar em voz alta e distribuir “santinhos”. Nada de celular, câmera fotográfica ou filmadora na cabine de votação. Também não pode haver boca de urna, carreatas e comícios.
O voto é obrigatório para quem tem mais de 18 anos e menos de 70, exceto para analfabetos. As seções funcionam das 8h às 17h.
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