De acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue. Outras 877 cidades estão em estado de alerta. Embora o número de casos tenha aumentado, houve uma redução de 32% no número de óbitos e de 9,7% nos registros graves em relação ao mesmo período de 2014.
A situação de um município é considerada de risco quando se encontram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. Entre 1% e 3,9%, o estado é de alerta, e abaixo de 1%, satisfatório.
O Nordeste concentra a maioria dos municípios de risco (171); seguido do Sudeste (54); Sul (52); Norte (46); e Centro-Oeste (17). Cuiabá é a única capital em situação de risco, enquanto dezoito estão em situação de alerta: Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.
O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya. O levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comuns. A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água.
O índice utilizado no LIRAa leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquitoAedes aegypti. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito.
Durante a coletiva de apresentação do novo LIRAa, o Ministro da Saude, Arthur Chioro, destacou que o aumento de municípios participantes mostra que o estudo está se consolidando como ferramenta importante de combate à dengue. “Tão importante quanto fazer o LIRAa, é seguir as informações apresentadas pelo levantamento para corrigir os problemas”, alertou Chioro. Ele ressaltou que o combate à dengue deve ser feito com o fortalecimento da prevenção, medida que conta com o envolvimento da população e das prefeituras.
Segundo o ministro, 15 minutos são suficientes para que as famílias façam uma vistoria em casa e elimine qualquer situação que possa acumular água parada, servindo de criadouro do mosquito. “São medidas simples, como tampar caixas-d’água, retirar pratos de vasos de plantas, limpar calhas, lavar vasilha de água de animais, entre outros recipientes de estocagem de água”.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/17034-dengue-liraa-aponta-340-municipios-em-situacao-de-risco
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