É tempo de natal! As comemorações se
iniciam muito antes da data oficial da celebração. Igrejas cristãs em todo o
mundo realizam atividades alusivas ao nascimento de Jesus.
Neste período há também especulações
sobre ser certo ou errado o cristão festejar a data. A forte comercialização no
período faz com que o verdadeiro sentido do natal se perca.
1.
A distorção do Natal.
Ao longo dos anos o Natal tem sido desfigurado com algumas inovações estranhas
às Escrituras. Vejamos: Primeiro, o Papai-Noel. O bojudo
velhinho Papai-Noel, garoto propaganda do comércio guloso, tem sido o grande
personagem do Natal secularizado, trazendo a ideia de que Natal é comércio e
consumismo. Natal, porém, não é presente do homem para o homem, é presente de
Deus para o homem. Natal não é a festa do consumismo; é a festa da graça. Natal
não é festa terrena; é festa celestial. Natal é a festa da salvação.
Segundo, os símbolos do Natal secularizado. Há muitos símbolos que
foram sendo agregados ao Natal, que nada tem a ver com ele, como o presépio, a
árvore natalina, as luzes, os trenós, a troca de presentes. Essa embalagem,
embora, tão atraente, esconde em vez de revelar o verdadeiro Natal. Encantar-se
com a embalagem e dispensar o conteúdo que ela pretende apresentar é um
lamentável equívoco. Terceiro, os banquetes gastronômicos e a
troca de presentes não expressam o sentido do Natal. Embora, nada haja
de errado celebrarmos com a família e amigos, degustando as iguarias deliciosas
provindas do próprio Deus e manifestarmos alegria e expressarmos amor na doação
ou mesmo troca de presentes, esse não é o cerne do Natal. Longe de lançar luz
sobre o seu sentido, cobre-o com um véu.
2.
A proibição do Natal.
Tão grave quando a distorção do Natal é a proibição da celebração do Natal. Na
igreja primitiva a festa do ágape, realizada como prelúdio da ceia Senhor foi
distorcida. A igreja não deixou de celebrar a ceia por causa dessa distorção.
Ao contrário, aboliu a distorção e continuou com a ceia. Não podemos jogar a
criança fora com a água da bacia. Não podemos considerar o Natal, o nascimento
do Salvador, celebrado com entusiasmo tanto pelos anjos como pelos homens, uma
festa pagã. Pagão são os acréscimos feitos pelos homens, não o Natal de Jesus.
Não celebramos os acréscimos, celebramos Jesus! Não celebramos o Papai-Noel,
celebramos o Filho de Deus. Não celebramos a árvore enfeitada, celebramos o
Verbo que se fez carne. Não celebramos os banquetes gastronômicos, celebramos o
banquete da graça. Não celebramos a troca de presentes, celebramos Jesus, a
dádiva suprema de Deus.
3.
A celebração do Natal. O Natal de Jesus Cristo foi celebrado com grande
entusiasmo em Belém. O anjo de Deus apareceu aos pastores e disse-lhes: “Não
temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o
povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor” (Lc 2.11). Natal é a boa nova do nascimento de Jesus. É o
cumprimento de um plano traçado na eternidade. É a consumação da mensagem dos
profetas. É a realização da expectativa do povo de Deus. Natal é a encarnação
do Verbo de Deus. É Deus vestindo pele humana. Natal é Deus se fazendo homem e
o eterno entrando no tempo. Natal é Jesus sendo apresentado como o Salvador do
mundo, o Messias prometido, o Senhor soberano do universo. Quando essa mensagem
foi proclamada, os céus se cobriram de anjos, que cantaram: “Glórias
a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”
(Lc 2.14). O verdadeiro Natal traz glória a Deus no céu e paz na terra entre os
homens. Natal é boa nova de grande alegria para todo o povo. O verdadeiro Natal
foi celebrado com efusiva alegria no céu e na terra. Portanto, prossigamos em
celebrar o nascimento do nosso glorioso Salvador!".
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